Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 15 de 15
Filtrar
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 32: 32403, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1391278

RESUMO

Introdução: A cirurgia bariátrica é atualmente o tratamento indicado para a obesidade mórbida e a técnica do bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) largamente utilizada em todo o mundo, mesmo para pacientes superobesos. No Brasil, o BGYR é a técnica de escolha da maioria dos cirurgiões bariátricos. As deiscências de anastomose ou da linha de grampeamento estão entre as complicações cirúrgicas mais temidas. Relato de Caso: Paciente com fístula da anastomose gastrojejunal após bypass gástrico em Y de Roux comunicando com a ferida operatória, foi tratado com sucesso com tratamento endoscópico conservador. Após o diagnóstico, o paciente foi submetido à endoscopia digestiva alta em ambiente de centro cirúrgico com passagem de sonda nasoenteral. Onze dias após, foi realizada uma segunda endoscopia com dilatação da anastomose gastrojejunal com vela de Savary-Gillard. A fístula fechou em 21 contando da data de seu diagnóstico. Conclusão: A partir desse relato, conclui-se que a abordagem conservadora de fístulas pós-BGYR em pacientes estáveis com auxílio endoscópico para o posicionamento da sonda nasoenteral e dilatação com vela pode reservar bons resultados terapêuticos para a condução dessa complicação e evitar intervenções cirúrgicas mais complexas.


Introduction: Bariatric surgery is currently the indicated treatment for morbid obesity and the Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) technique is widely used worldwide, even for super obese patients. In Brazil, RYGB is the most chosen technique of bariatric surgeons. Although, anastomosis or stapling line dehiscences are one of the most feared surgical complications. Case Report: A patient with gastrojejunal anastomosis fistula after Rouxen-Y gastric bypass communicating with the surgical wound was successfully treated with conservative endoscopic treatment. After diagnosis, the patient underwent upper digestive endoscopy in operating room with introduction of a nasoenteral tube. Eleven days later, a second endoscopy was performed with dilation of the gastrojejunal anastomosis with a Savary-Gilliard bougie. The fistula closed at the day 21 counting from the date of his diagnosis. Conclusion: From this report, it's concluded that the conservative approach of post-RYGB fistulas in stable patients with endoscopic aid for positioning the nasoenteral tube and dilation with a bougie can reserve good therapeutic results for the management of this complication and avoid more surgical interventions complex.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Obesidade Mórbida , Derivação Gástrica , Fístula Anastomótica , Endoscopia Gastrointestinal , Cirurgia Bariátrica , Tratamento Conservador
2.
ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1679, 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393701

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: 3D-CT angiography has made it possible to reach a qualitatively new level in the determination of treatment tactics for patients with colorectal cancer. AIMS: This study aimed to analyze the clinical and radiological aspects that need to be discussed before surgery by a multidisciplinary team in patients with right-sided colon cancer. METHODS This study involved 103 patients with colorectal cancer who underwent preoperative 3D-CT angiography from 2016 to 2021 RESULTS: All patients underwent radical D3 right hemicolectomy. The median quantity of removal lymph nodes were 24.71±10.04. Anastomotic leakage was diagnosed in one patient. We have identified eight most common types of superior mesenteric artery. The ileocolic artery crossed the superior mesenteric vein on the anterior surface in 64 (62.1%) patients and on the posterior surface in 39 (37.9%). In 58 (56.3%) patients, the right colic artery was either absent or was a nonindependent branch of superior mesenteric artery. The distance from the root of the superior mesenteric artery to the root of the middle colic artery was 37.8±12.8 mm and that from the root of the middle colic artery to the root of the ileocolic artery was 29.5±15.7 mm. The trunk of Henle was above the root of the middle colic artery in 66 (64.1%) patients, at the same level with the middle colic artery in 16 (15.5%), and below the middle colic artery in 18 (17.5%) patients. CONCLUSIONS: Preoperative analysis of 3D-CT angiography is a key pattern in assessment of vascular anatomy and can potentially show the complexity of future lymphadenectomy and reduce the risk of anastomotic leakage.


RESUMO RACIONAL: A angiografia 3D-TC permitiu alcançar um nível qualitativamente novo na determinação de táticas de tratamento para pacientes com câncer colorretal. OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos e radiológicos que precisam ser discutidos antes da cirurgia por uma equipe multidisciplinar em pacientes com câncer de cólon direito. MÉTODOS: Analisar 103 pacientes com câncer colorretal submetidos à angiotomografia 3D pré-operatória entre 2016 e 2021. RESULTADOS: Todos os pacientes foram submetidos à hemicolectomia direita radical D3. A quantidade mediana de linfonodos removidos foi de 24,71±10,04. Deiscência de anastomose foi diagnosticada em 1 paciente. Identificamos 8 tipos mais comuns de artéria mesentérica superior. Em 64 pacientes (62,1%) a artéria ileocólica cruzou a veia mesentérica superior na face anterior e em 39 (37,9%), na face posterior. Em 58 pacientes (56,3%) a artéria cólica direita estava ausente ou era um ramo não independente da artéria mesentérica superior. A distância da raiz da artéria mesentérica superior à raiz da artéria cólica média foi de 37,8±12,8 mm e a distância da raiz da artéria cólica média até a raiz da artéria ileocólica foi de 29,5±15,7 mm. Em 66 pacientes (64,1%) o tronco de Henle estava acima da raiz da artéria cólica média, em 16 (15,5%) o tronco de Henle estava no mesmo nível da artéria cólica média e em 18 pacientes (17,5%) o tronco de Henle estava abaixo da artéria cólica média. CONCLUSÕES: A angiografia 3D-CT pré-operatória é um padrão chave na avaliação da anatomia vascular e pode potencialmente mostrar a complexidade de uma futura linfadenectomia e reduzir o risco de deiscência da anastomose.

3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 49: e20223363, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406731

RESUMO

ABSTRACT Introduction: anastomotic leak (AL) after colectomy for colorectal cancer (CRC) is a life-threatening complication. This systematic review and meta-analysis aimed to evaluate the preoperative risk factors for AL in patients submitted to colectomy. Methods: the bibliographic search covered 15 years and 9 months, from 1st January 2005 to 19th October 2020 and was performed using PubMed, Cochrane Library, Scopus, Biblioteca Virtual em Saúde, Europe PMC and Web of Science databases. The inclusion criteria were cross-sectional, cohort and case-control studies on preoperative risk factors for AL (outcome). The Newcastle-Ottawa scale was used for bias assessment within studies. Meta-analysis involved the calculation of treatment effects for each individual study including odds ratio (OR), relative risk (RR) and 95% confidence intervals (95% CI) with construction of a random-effects model to evaluate the impact of each variable on the outcome. Statistical significance was set at p<0.05. Results: cross-sectional studies were represented by 39 articles, cohort studies by 21 articles and case-control by 4 articles. Meta-analysis identified 14 main risk factors for AL in CRC patients after colectomy, namely male sex (RR=1.56; 95% CI=1.40-1.75), smoking (RR=1.48; 95% CI=1.30-1.69), alcohol consumption (RR=1.35; 95% CI=1.21-1.52), diabetes mellitus (RR=1.97; 95% CI=1.44-2.70), lung diseases (RR=2.14; 95% CI=1.21-3.78), chronic obstructive pulmonary disease (RR=1.10; 95% IC=1.04-1.16), coronary artery disease (RR=1.61; 95% CI=1.07-2.41), chronic kidney disease (RR=1.34; 95% CI=1.22-1.47), high ASA grades (RR=1.70; 95% CI=1.37-2.09), previous abdominal surgery (RR=1.30; 95% CI=1.04-1.64), CRC-related emergency surgery (RR=1.61; 95% CI=1.26-2.07), neoadjuvant chemotherapy (RR=2.16; 95% CI=1.17-4.02), radiotherapy (RR=2.36; 95% CI=1.33-4.19) and chemoradiotherapy (RR=1.58; 95% CI=1.06-2.35). Conclusions: important preoperative risk factors for colorectal AL in CRC patients have been identified based on best evidence-based research, and such knowledge should influence decisions regarding treatment.


RESUMO Objetivo: fístula anastomótica (FA) após colectomia para câncer colorretal (CCR) é complicação grave. Esta revisão sistemática e meta-análise avaliou os fatores de risco pré-operatórios para FA em pacientes submetidos à colectomia. Métodos: a pesquisa bibliográfica abrangeu 15 anos e 9 meses (1 de janeiro de 2005 - 19 de outubro de 2020), sendo utilizadas as plataformas PubMed, Cochrane Library, Scopus, Biblioteca Virtual em Saúde, Europe PMC e Web of Science. O critério de inclusão foram estudos transversais, coorte e caso-controle em fatores de risco pré-operatórios para FA (desfecho). A escala Newcastle-Ottawa foi usada para avaliação de viés dos estudos. A metanálise envolveu o cálculo dos efeitos de tratamento para cada estudo individualmente incluindo odds ratio (OR), risco relativo (RR) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) com construção de modelo de efeitos aleatórios, para avaliar o impacto de cada variável (p<0,05). Resultados: foram selecionados 39 estudos transversais, 21 coortes e quatro casos-controle. A metanálise identificou 14 fatores de risco para FA em pacientes com CCR após colectomia, que são sexo masculino (RR=1,56; IC 95%=1,40-1,75), tabagismo (RR=1,48; IC 95%=1,30-1,69), alcoolismo (RR=1,35; IC 95%=1,21-1,52), diabetes mellitus (RR=1,97; IC 95%=1,44-2,70), doenças pulmonares (RR=2,14; IC 95%=1,21-3,78), doença pulmonar obstrutiva crônica (RR=1,10; IC 95%=1,04-1,16), doença coronariana (RR=1,61; IC 95%=1,07-2,41), doença renal crônica (RR=1,34; IC 95%=1,22-1,47), altas notas na escala ASA (RR=1,70; IC 95%=1,37-2,09), cirurgia abdominal prévia (RR=1,30; IC 95%=1,04-1,64), cirurgia de emergência (RR=1,61; IC 95%=1,26-2,07), quimioterapia neoadjuvante (RR=2,16; IC 95%=1,17-4,02), radioterapia (RR=2,36; IC 95%=1,33-4,19) e quimiorradioterapia (RR=1,58; IC 95%=1,06-2,35). Conclusões: importantes fatores de risco pré-operatórios para FA colorretais em pacientes com CCR foram identificados com base nas melhores pesquisas baseadas em evidências e esse conhecimento deve influenciar decisões relacionadas ao tratamento.

4.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 40(4): 376-385, Oct.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1143167

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Anastomotic leakage is a complication of intestinal anastomosis, with an incidence of 2%-7% in centers of experience. To be able to achieve an early detection, serological markers such as Procalcitonin were included. Methods: Descriptive retrospective cohort study of patients taken to colorectal surgery with intestinal anastomosis, the objective is to estimate association between procalcitonin (≥2 ng/dl) as an early inflammatory marker and anastomotic leakage in a Coloproctological Service of a highest level of health care hospital, between September 2017 and January 2019. Results: Cohort of 237 patients, 51% women (18-89 years), with multiple comorbidities in 81% of patients, colon cancer was the most operated pathology (53.1%). Laparoscopic approach was the most applied 60.34%, colorectal anastomosis was the most frequently performed (47.26%). Ileocolic anastomosis presented a higher frequency (43.75%-n:7) of dehiscence. Anastomotic leakage was associated with a serum procalcitonin positive 3 days postoperatively (p-value <0.05). Patients with a positive result had 4.28 times higher risk of presenting an anastomotic leak, compared to this risk in those patients with negative results 3 days postoperatively, this association was statistically significant 95% CI (1.34-14.16); p value <0.05. Conclusion: Anastomotic leakage is a source of morbidity in patients taken to intestinal anastomosis. It's necessary to guarantee an early diagnosis of this complication, prevent abscesses and secondary peritonitis, providing adequate treatment and even reducing the associated mortality. We recommend including the procalcitonin in the assessment protocol on the third day of postoperative follow-up.


RESUMO Introdução: O vazamento anastomótico é uma complicação da anastomose intestinal, com uma incidência de 2% a 7% em centros com experiência. Para conseguir uma detecção precoce, foram incluídos marcadores sorológicos como a Procalcitonina. Métodos: Estudo de coorte descritivo e retrospectivo de pacientes submetidos à cirurgia colorretal com anastomose intestinal, cujo objetivo é estimar a associação entre os níveis de procalcitonina (≥ 2 ng/dL) como marcador inflamatório precoce e vazamento anastomótico em um Serviço de Coloproctologia de alto nível de atenção à saúde hospitalar, entre setembro de 2017 a janeiro de 2019. Resultados: Coorte de 237 pacientes, 51% mulheres (18−9 anos), com múltiplas comorbidades em 81% dos pacientes, sendo o câncer de cólon a patologia mais operada (53,1%). A abordagem laparoscópica foi a mais utilizada, em 60,34%, e a anastomose colorretal foi a mais frequentemente realizada (47,26%). A anastomose ileocólica apresentou a maior frequência (43,75%, n = 7) de deiscências. O vazamento anastomótico foi associado a procalcitonina sérica positiva 3 dias após a cirurgia (p < 0,05). Pacientes com resultado positivo tinham um risco 4,28 vezes maior de apresentar vazamento anastomótico, em comparação com esse mesmo risco nos pacientes com resultado negativo 3 dias após a cirurgia, sendo essa associação estatisticamente significativa, (IC95%:1,34−14,16); p < 0,05. Conclusão: O vazamento anastomótico é fonte de morbidade em pacientes encaminhados para anastomose intestinal. É necessário garantir o diagnóstico precoce desta complicação, prevenir abscessos e peritonites secundárias, proporcionando tratamento adequado e até mesmo reduzindo a mortalidade associada. Recomendamos incluir a procalcitonina no protocolo de avaliação no terceiro dia de seguimento pós-operatório.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Cirurgia Colorretal/estatística & dados numéricos , Diagnóstico Precoce , Fístula Anastomótica/diagnóstico , Pró-Calcitonina/sangue
5.
Rev. Col. Bras. Cir ; 46(4): e20192171, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1041126

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar a influência da mobilização da flexura esplênica nos principais resultados cirúrgicos de pacientes submetidos à ressecção de câncer do cólon sigmoide ou reto. Métodos: os bancos de dados MEDLINE, Cochrane Central Register de Ensaios Controlados e LILACS foram pesquisados usando os termos "mobilização da flexura esplênica", "cirurgia colorretal", "câncer retal", "ressecção anterior", "câncer de cólon sigmoide", "ressecção de sigmoide". O desfecho principal foi a deiscência da anastomose. Outros desfechos analisados foram mortalidade, sangramento, infecção e complicações gerais. Os tamanhos dos efeitos foram estimados por meio do agrupamento dos dados de seis estudos de caso-controle (1.433 pacientes) publicados até janeiro de 2018. Resultados: nossa meta-análise revelou que pacientes submetidos à mobilização completa da flexura esplênica tinham um risco maior de deiscência anastomótica (RR=2,27, IC95%: 1,22-4,23) em comparação àqueles não submetidos a esse procedimento. Nenhuma diferença pôde ser demonstrada entre os grupos em termos de mortalidade, sangramento, infecção e complicações gerais. Conclusão: a mobilização da flexura esplênica está associada a um maior risco de deiscência anastomótica nas ressecções de câncer de reto ou cólon sigmoide. Esta manobra cirúrgica deve ser utilizada com cautela no manejo cirúrgico dos tumores colorretais.


ABSTRACT Objective: to evaluate the influence of the splenic flexure mobilization for the main surgical outcomes of patients submitted to resection of sigmoid and rectal cancer. Methods: we searched the MEDLINE, Cochrane Central Register of Controlled Trials and LILACS, using the terms "splenic flexure mobilization", "colorectal surgery", "rectal cancer", "anterior resection", "sigmoid colon cancer", and "sigmoid resection". The main outcome was anastomotic dehiscence. Other outcomes analyzed were mortality, bleeding, infection and general complications. We estimated the effect sizes by grouping data from six case-control studies (1,433 patients) published until January 2018. Results: our meta-analysis showed that patients undergoing complete mobilization of the splenic flexure had a higher risk of anastomotic dehiscence (RR=2.27, 95%CI: 1.22-4.23) compared with those not submitted to this procedure. There was no difference between the groups in terms of mortality, bleeding, infection and general complications. Conclusion: splenic flexure mobilization is associated with a higher risk of anastomotic dehiscence in resections of sigmoid and rectal cancer. This surgical maneuver should be used with caution in the surgical management of sigmoid or rectal cancers.


Assuntos
Humanos , Neoplasias Retais/cirurgia , Neoplasias do Colo Sigmoide/cirurgia , Colectomia/métodos , Protectomia/métodos , Complicações Pós-Operatórias , Resultado do Tratamento , Colectomia/efeitos adversos , Protectomia/efeitos adversos
6.
Arq. gastroenterol ; 55(1): 66-72, Apr.-Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888231

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Although the incidence of leaks after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) significantly decreased over time, their detection still remains challenging. OBJECTIVE: This study aimed to determine the usefulness of drain amylase levels to detect leaks after RYGB. METHODS: This is a population-based study which enrolled 170 individuals who underwent RYGB. Drain amylase levels were determined on the first and fourth postoperative days. Two thresholds were evaluated: three times higher than the serum levels (parameter I) and higher than 250 IU/L (parameter II). The main outcomes evaluated were perioperative morbidity, the occurrence of leaks, 30-day readmissions and reoperations, hospital stay, and mortality. RESULTS: Considering the parameter I, high drain amylase levels were significantly associated with leaks (12.5% vs 0; P<0.00001). Considering the parameter II, high drain amylase levels were significantly associated with longer hospital stay (8±5.7 vs 4.5±1.3 days; P=0.00032), 30-day reoperations (50% vs 3%; P=0.000285), and leaks (50% vs 0; P<0.00001). The parameter I presented a sensitivity of 100% and specificity of 95.9%, whereas the parameter II presented a sensitivity of 100% and a specificity of 99.4%. CONCLUSION: The determination of drain amylase levels after RYGB was a significant indicator of leaks, hospital stay, and 30-day reoperations. This finding reinforces the importance of abdominal drainage in the RYGB within this context.


RESUMO CONTEÚDO: Embora a incidência de fistulas após o bypass gástrico em Y de Roux (BGRY) tenha diminuído significativamente com a evolução da técnica, sua detecção continua desafiadora. OBJETIVO: Determinar a acurácia dos níveis de amilase no dreno abdominal para detector fístulas após o BGYR. MÉTODOS: Este é um estudo populacional que avaliou 170 indivíduos submetidos ao BGYR. Os níveis de amilase no dreno foram determinados no primeiro e quarto dias de pós-operatório. Dois pontos de corte foram avaliados: três vezes maior que os níveis séricos (parâmetro I) e acima de 250 UI/L (parâmetro II). Os principais desfechos estudados foram: morbidade perioperatória, ocorrência de fístulas, reinternações e reoperações nos primeiros 30 dias, permanência hospitalar e mortalidade. RESULTADOS: Considerando o parâmetro I, altos níveis de amilase do dreno foram indicadores significativos de fístulas (12,5% vs 0; P<0,00001). Considerando o parâmetro II, altos níveis de amilse no dreno estiveram significativamente associados a maior permanência hospitalar (8±5,7 vs 4,5±1,3 dias; P=0,00032), frequência de reoperações (50% vs 3%; P=0,000285) e ocorrência de fístulas (50% vs 0; P<0,00001). O parâmetro I apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 95,9%, enquanto o parâmetro II apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 99,4%. CONCLUSÃO: A determinação dos níveis de amilase no dreno após o BGYR foi um indicador significativo de fístulas, permanência hospitalar e reoperações. Este achado reforça a importância da drenagem abdominal no BGYR dentro deste contexto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Obesidade Mórbida/cirurgia , Anastomose em-Y de Roux/efeitos adversos , Derivação Gástrica/efeitos adversos , Fístula Anastomótica/etiologia , Amilases/análise , Reoperação , Drenagem/métodos , Sensibilidade e Especificidade , Fístula Anastomótica/cirurgia , Fístula Anastomótica/diagnóstico , Pessoa de Meia-Idade
7.
Rev. Col. Bras. Cir ; 45(6): e1998, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-976941

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar os fatores associados ao não fechamento de ileostomia protetora após ressecção anterior do reto com excisão total do mesorreto por câncer retal, a morbidade associada ao fechamento destas ileostomias e a taxa de estomia permanente em pacientes com adenocarcinoma retal. Métodos: estudo retrospectivo de 174 pacientes consecutivos com diagnóstico de tumores retais, dos quais 92 foram submetidos à ressecção anterior do reto com intenção curativa, anastomose coloanal ou colorretal e ileostomia de proteção. Foi realizada análise multivariada visando a determinar os fatores associados à permanência definitiva da estomia, assim como o estudo da morbidade nos que se submeteram à reconstrução do trânsito. Resultados: no período de seguimento de 84 meses, 54 dos 92 pacientes avaliados (58,7%) tiveram a ileostomia fechada e 38 (41,3%) permaneceram com a estomia. Entre os 62 pacientes que tiveram a ileostomia fechada, 11 (17,7%) apresentaram algum tipo de complicação pós-operatória: três com deiscência de anastomose ileal, cinco com obstrução intestinal, dois com infecção de ferida operatória e um com pneumonia. Oito destes pacientes necessitaram de um novo estoma. Conclusão: de acordo com a análise multivariada, os fatores associados à permanência da estomia foram fístula de anastomose, presença de metástases e fechamento da ileostomia durante quimioterapia.


ABSTRACT Objective: to evaluate the factors associated with non-closure of protective ileostomy after anterior resection of the rectum with total mesorectum excision for rectal cancer, the morbidity associated with the closure of ileostomies and the rate of permanent ileostomy in patients with rectal adenocarcinoma. Methods: we conducted a retrospective study with 174 consecutive patients diagnosed with rectal tumors, of whom 92 underwent anterior resection of the rectum with coloanal or colorectal anastomosis and protective ileostomy, with curative intent. We carried out a multivariate analysis to determine the factors associated with definite permanence of the stoma, as well as studied the morbidity of patients who underwent bowel continuity restoration. Results: In the 84-month follow-up period, 54 of the 92 patients evaluated (58.7%) had the ileostomy closed and 38 (41.3%) remained with the stoma. Among the 62 patients who had the ileostomy closed, 11 (17.7%) presented some type of postoperative complication: three had ileal anastomosis dehiscence, five had intestinal obstruction, two had surgical wound infection, and one, pneumonia. Eight of these patients required a new stoma. Conclusion: according to the multivariate analysis, the factors associated with stoma permanence were anastomotic fistula, presence of metastases and closure of the ileostomy during chemotherapy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Neoplasias Retais/cirurgia , Trânsito Gastrointestinal , Ileostomia/métodos , Adenocarcinoma/cirurgia , Protectomia/métodos , Complicações Pós-Operatórias , Neoplasias Retais/tratamento farmacológico , Neoplasias Retais/reabilitação , Fatores de Tempo , Anastomose Cirúrgica/métodos , Ileostomia/efeitos adversos , Ileostomia/reabilitação , Adenocarcinoma/tratamento farmacológico , Adenocarcinoma/reabilitação , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fístula Retal/complicações , Resultado do Tratamento , Estomas Cirúrgicos/efeitos adversos , Protectomia/efeitos adversos , Protectomia/reabilitação , Pessoa de Meia-Idade
8.
Cir Esp ; 95(10): 588-593, 2017 Dec.
Artigo em Inglês, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-29117903

RESUMO

INTRODUCTION: One of the most severe complications after esophaguectomy is anastomotic dehiscence. The use of collagen sponges could be an effective way to resolve this complication. Our objective was to perform an experimental model of esophageal anastomosis in rats to study these mechanisms. METHODS: A total of 50 Sprague-Dawley rats were used divided into 2 groups, Tachosil® group (n=25) and control group (n=25). After the section of the abdominal esophagus a single-layer esophago-gastric anastomosis was performed reinforced with 1cm of Tachosil® wrapping the anastomosis in group 1. A functional study was performed using manometry as well as histopathological and immunohistochemical studies for angiogenic, fibrogenic and growth factors. RESULTS: The mortality in our series was 8% in the collagen dressing group, compared to 36% in the control group. When esophageal manometry was performed, the dehiscence pressure was higher in the reinforced anastomosis, On microscopical analysis, in the collagen dressing group a profuse inflammatory reaction with abundant neutrophils and macrophages surrounded by a connective matrix with fibroblasts and blood vessels was observed, The expression of VEGF, FGF1 and FGF2 was noticeably higher in the collagen dressing group. CONCLUSIONS: These results show that the application of collagen dressing facilitates tissue reparation phenomena, and therefore could be very useful as a reinforcement of esophago-gastric anastomosis to prevent dehiscence.


Assuntos
Bandagens , Colágeno , Esôfago/anatomia & histologia , Esôfago/cirurgia , Fibrinogênio , Trombina , Anastomose Cirúrgica/métodos , Animais , Combinação de Medicamentos , Imuno-Histoquímica , Masculino , Modelos Animais , Ratos , Ratos Sprague-Dawley
9.
Rev. colomb. gastroenterol ; 29(3): 285-295, set. 2014. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-729584

RESUMO

Objetivo. Mostrar la experiencia en el manejo de pacientes con dehiscencia de las anastomosis esófago-yeyunales o esófago-gástricas con prótesis autoexpandibles esofágicas (PEA). Material y métodos. Durante los años 2012 y 2013 se registraron las complicaciones posgastrectomía total en pacientes con cáncer gástrico con anastomosis efectuadas a nivel abdominal o a nivel torácico. Se incluyeron solo los pacientes con dehiscencias o fugas de las anastomosis. Se elaboró una hoja de registro donde se consignó de cada paciente la edad, sexo, localización de la lesión, estado clínico, si recibió repleción nutricional, quimioterapia y o radioterapia, día de presentación de la fístula o dehiscencia, cuantificación del tamaño, tipo de manejo, mortalidad, prótesis utilizada, número de prótesis, migración y retiro. Resultados. Se registraron 6 pacientes, 5 con dehiscencia a nivel abdominal y uno a nivel torácico. Cinco con adenocarcinoma gástrico y uno por GIST gástrico con metástasis hepáticas. Dos habían recibido repleción nutricional por perdida mayor de 10% de su peso corporal. A todos los pacientes se les realizó anastomosis con sutura mecánica. Cuatro hombres y dos mujeres. A cinco pacientes se les realizó estudio radiológico con medio de contraste hidrosoluble, confirmando la dehiscencia en tres de ellos. Todos los pacientes fueron manejados con reexploración quirúrgica y drenaje. Solo a dos pacientes se les colocó la prótesis durante la nueva cirugía. Dos pacientes requirieron de una segunda prótesis por migración. En total la migración se observó en 50% de los pacientes. La estancia hospitalaria más larga fue de 68 días, con una mortalidad de dos pacientes (33%), uno con una fístula crónica manejada con dos prótesis y el otro el mismo día de su reintervención. Las prótesis fueron retiradas después de la cuarta semana. Conclusiones. La frecuencia de esta complicación varía de 0 a 30%. El reconocimiento temprano y manejo oportuno son esenciales ...


Objective: The objective of this study is to show our experience in the management of patients with dehiscence of jejunal-esophageal or esophageal-gastric anastomoses through the use of esophageal self-expanding stents. Materials and Methods: During 2012 and 2013 all complications following gastrectomies in gastric cancer patients with anastomoses were recorded. Only patients with dehiscence or anastomotic leaks were included in this study. An information form was used to record each patient’s age, sex, location of lesion, medical condition, whether nutritional repletion had been received, whether patient had undergone chemotherapy or radiation therapy, date of presentation of the fistula or dehiscence, measurements of size, type of management used, mortality, stent used, number of stents used, stent migration and stent removal. Results: Six patients, four men and two women, five of whom had abdominal dehiscence and one who had thoracic dehiscence, were included. They had five gastric adenocarcinomas and one gastric GIST with liver metastasis. Two had received nutritional repletion because they had lost 10% of their body weight. All patients were had their anastomoses stapled. Five patients underwent radiological studies with water-soluble contrast which confirmed dehiscence in three of them. All patients were managed with surgical re-exploration and drainage. Only two patients had their stents replaced during surgery which were required because of stent migration. Migration was observed in 50% of these patients. The longest hospital stay was 68 days. Two patients (33%) died, one had a chronic fistula managed with two prostheses and the other died on same day as his second surgical intervention. Stents were removed after the fourth week. Conclusions: The frequency of this complication varies from 0% to 30%. Early recognition and appropriate management are essential when faced with this complication. A few years ago this complication was ...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fístula Anastomótica , Gastrectomia , Próteses e Implantes
10.
Rev. Col. Bras. Cir ; 40(5): 420-422, set.-out. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-698080

RESUMO

Dentre os desafios das esofagectomias, a fístula da anastomose cervical persiste desafiadora por suas consequências, sendo a principal, a estenose da anastomose. Os autores apresentam uma técnica de anastomose esofagogástrica cervical látero-lateral mecânica à Orringer, que reduz o índice de fístulas e de estenose.


Among the challenges of esophagectomies, the cervical anastomosis remains challenging for its consequences, the main being the anastomotic stricture. The authors present a technique for an Orringer-fashion mechanical cervical laterolateral esophagogastric anastomosis, which reduces the rate of fistula and stenosis.


Assuntos
Humanos , Esofagectomia , Esôfago/cirurgia , Estômago/cirurgia , Anastomose Cirúrgica/métodos , Técnicas de Sutura
11.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 32(4): 359-364, Oct.-Dec. 2012. ilus, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-678267

RESUMO

The aim of the present study was to evaluate the efficacy of colocolonic anastomosis with and without preoperative bowel preparation. METHODS: The study compared 42 female dogs (Canis familiaris), divided into 2 groups of 21 animals: Group I (control) - submitted to bowel preparation - and Group II (study) - without previous bowel preparation -. All animals were submitted to laparotomy with sectioning of the descending colon and primary anastomosis using polypropylene thread. Following euthanasia on the 21st postoperative day (POD), a second laparotomy was performed to evaluate the anastomosis with regard to complications, intra-abdominal adhesions and anastomotic burst pressure. RESULTS: One animal from each group (4.5%) died. The death in Group I occurred on seventh POD due to anastomotic dehiscence. The death in Group II occurred on tenth POD due to deep incisional infection at the surgical site and complete dehiscence of the abdominal wall. The groups did not differ significantly with regard to adhesion grade or anastomotic burst pressure (one specimen burst in each group) (p>0.05). CONCLUSION: Colocolonic anastomosis without previous bowel preparation was shown to be safe and efficacious, suggesting it is not an indispensable procedure in colorectal anastomosis surgery. (AU)


Esse estudo avaliou a eficácia da anastomose colocólica sem preparo intestinal prévio comparando-a com a anastomose realizada com preparo. MÉTODO: Foram utilizados 42 animais (Canis familiares) fêmeas distribuídos em 2 grupos com 21 animais em cada: Grupo I (controle) - com preparo intestinal - e Grupo II (estudo) - sem preparo intestinal prévio -. Os animais de ambos os grupos foram submetidos à laparotomia com secção do cólon descendente e à anastomose primária com fio de polipropileno, bem como à eutanásia no 21º dia de pós-operatório com laparotomia e à avaliação da anastomose colocólica quanto à presença de complicações, grau de aderências intestinais e pressão de ruptura da anastomose. RESULTADOS: Ocorreu um (4,5%) óbito em cada grupo, sendo o do Grupo I no sétimo dia pós-operatório em decorrência da deiscência da anastomose colocólica e o do Grupo II no décimo dia de pós-operatório por causa de infecção em sítio cirúrgico com deiscência total da parede abdominal. Não foi observada diferença estatisticamente significante no grau de aderências intestinais tampouco no teste de pressão de ruptura entre os grupos (um espécime sofreu ruptura em casa grupo) (p>0,05). CONCLUSÃO: A anastomose colocólica sem preparo intestinal apresentou a mesma segurança e eficácia da anastomose realizada com preparo prévio, sugerindo não ser indispensável na cirurgia colorretal com anastomose. (AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Anastomose Cirúrgica/efeitos adversos , Anastomose Cirúrgica/métodos , Colo/cirurgia , Fístula Anastomótica
12.
Acta cir. bras ; 27(5): 343-349, May 2012. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-626250

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the incidence of fistula and stenosis of the cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump into the stomach after subtotal esophagectomy. METHODS: We studied 54 patients who underwent subtotal esophagectomy, 45 (83.3%) patients with carcinoma and nine (16.6%) with advanced megaesophagus. In all cases the cervical esophagogastric anastomosis was performed with the invagination of the proximal esophageal stump inside the stomach. RESULTS: Three (5.5%) patients had a fistula at the esophagogastric anastomosis, two of whom with minimal leakage of air or saliva and with mild clinical repercussion; the third had a low output fistula that drained into the pleural space, and this patient developed empyema that showed good progress with drainage. Fibrotic stenosis of anastomosis occurred in thirteen (24%) subjects and was treated successfully with endoscopic dilatation. CONCLUSION: Cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump into the stomach tube presented a low rate of esophagogastric fistula and stenosis, thus becoming an attractive option for the reconstruction of alimentary transit after subtotal esophagectomy.


OBJETIVO: Avaliar a incidência de fístula e estenose da anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago após esofagectomia subtotal. MÉTODOS: Foram estudados 54 pacientes submetidos à esofagectomia subtotal, 45 (83,3%) com carcinoma e nove (16,6%) com megaesôfago chagásico avançado. Em todos os casos, a anastomose esofagogástrica cervical foi realizada com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago. RESULTADOS: Três (5,5%) pacientes apresentaram fístula, dois deles com saída mínima de ar e saliva pela incisão cervical que evoluíram com rápida cicatrização; o terceiro apresentou fístula de pequeno débito que drenou para o espaço pleural causando empiema que teve boa evolução após drenagem. Treze (24%) doentes apresentaram estenose fibrótica e foram tratados com sucesso com dilatação endoscópica. CONCLUSÃO: A anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago apresentou baixa incidência de fístula e estenose tornando-se opção atraente para a reconstrução do trânsito alimentar após esofagectomia subtotal.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Carcinoma/cirurgia , Esofagectomia , Acalasia Esofágica/cirurgia , Fístula Esofágica/etiologia , Neoplasias Esofágicas/cirurgia , Estenose Esofágica/etiologia , Anastomose Cirúrgica , Esofagectomia/métodos , Estômago/cirurgia
13.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 32(1): 7-17, Jan.-Mar. 2012. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-640260

RESUMO

The belief that mechanical bowel preparation is related to the reduction of complications in elective colorectal surgery is based on observational studies and expert opinion. This question led the authors to a systematic literature review, with the completion of meta-analysis, followed by three updates. METHOD: The sources of information were EMBASE, LILACS, MEDLINE, IBECS, the Cochrane Controlled Trials Register and letters to the authors. The studies were included according to the randomization criteria. The studied variables were: anastomotic dehiscence, mortality and operatory wound infection. The analysis was divided into two comparisons: one group with mechanical preparation (Group A) compared with a group without preparation (Group B) (Comparison I) and a group submitted to rectal enema (Comparison II). RESULTS: We analyzed 5,805 patients in 20 clinical trials. In comparison I, anastomotic leak occurred in 4.4% (101/2,275 patients) in Group A and 4.5% (103/2,258 patients) in Group B. In comparison II, anastomotic leak occurred in 4.4% (27/601 patients) in Group A and 3.4% (21/609 patients) in Group B. CONCLUSION: Despite the inclusion of more studies, evidences found in studies did not show any benefit obtained from the use of preoperative mechanical bowel preparation or rectal cleansing enemas in elective colorectal surgery. (AU)


A crença de que o preparo mecânico do cólon está relacionado à diminuição de complicações na cirurgia colorretal eletiva é baseada em estudos observacionais e opinião de especialistas. Seu questionamento motivou os autores na busca sistemática da literatura, com a realização de meta-análise, seguida de três atualizações. MÉTODO: Fontes de informação foram EMBASE, LILACS, MEDLINE, IBECS, Registros de Ensaios Clínicos Casualizados da Colaboração Cochrane e cartas para os autores. Os estudos foram incluídos de acordo com os critérios de casualização. Os desfechos clínicos estudados foram: deiscência anastomótica, mortalidade e infecção da ferida operatória. A análise dos grupos foi dividida em duas comparações: comparação I, grupo submetido a preparo mecânico do cólon (Grupo A) comparado ao grupo sem preparo (Grupo B); comparação II, Grupo A, submetido a preparo do cólon e Grupo B, realizado apenas enema retal. RESULTADOS: Foram analisados 5.805 doentes em 20 ensaios clínicos. Na comparação I, deiscência anastomótica ocorreu em 4,4% (101/2.275 doentes) no Grupo A e 4,5% (103/2.258 doentes) no Grupo B. Na comparação II, deiscência anastomótica ocorreu em 4,4% (27/601 doentes) no Grupo A e 3,4% (21/609 doentes) no Grupo B. CONCLUSÃO: Apesar da inclusão de mais estudos, as evidências encontradas não demonstraram benefício no uso do preparo mecânico pré-operatório do cólon, assim como de enemas de limpeza do reto em cirurgia colorretal eletiva. (AU)


Assuntos
Humanos , Reto/cirurgia , Cuidados Pré-Operatórios/métodos , Colo/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Resultado do Tratamento
14.
Rev. bras. colo-proctol ; 31(1): 98-106, jan.-mar. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-596218

RESUMO

As complicações da terapêutica das doenças colorretais que envolvem ressecções e anastomoses não são raras e, frequentemente, são graves. Possuem extensões mórbidas variáveis que prolongam o período de internação hospitalar, aumentam substancialmente o custo do tratamento, perpetuam sequelas funcionais e contribuem para indesejável índice de mortalidade. As mais temíveis complicações são: a infecção e a deiscência da anastomose. Esta quase sempre é a causa mais nefasta da infecção e se expressa como infecção profunda. A deiscência da anastomose tem definição, incidência, etiologia e fatores de riscos como alvos de controvertidas opiniões, o que torna difícil a elaboração de esquemas profiláticos e planejamentos terapêuticos universais. Sua consequência mais grave é a peritonite generalizada que culmina com a sepse. As complicações menores, menos frequentes, são: hemorragia anastomótica, estenose e fístula. Aquela, às vezes, tem solução espontânea, mas pode eventualmente necessitar de procedimentos terapêuticos agressivos; a estenose, em geral associada a fatores que determinam a deiscência tais como a isquemia e a imperfeição técnica, na maioria das vezes, pode ser tratada de forma conservadora, mesmo que intervencionista, com o uso de dilatadores rígidos ou plásticos. Outras vezes, no entanto, pode exigir a abordagem cirúrgica, com a desvantagem do aumento da morbidade, principalmente nos casos em que o segmento precisa ser ressecado e a anastomose refeita. A última, com gravidade variável, é, no entanto, alvo de manipulação conservadora, mas às vezes envolve meios complexos de terapêutica com resultados que nem sempre são coroados de sucesso. No presente manuscrito, pretende-se dar uma visão geral dessas complicações, suas causas, evoluções, diagnósticos e tratamentos.


Complications of colorectal diseases management that involve resections and anastomosis are not rare; they are frequently severe. With morbid variable extensions, they extend the period of hospital, considerablyincrease the treatment cost, perpetuate functional sequels, and contribute to undesirable high rate mortality. The most frightening complication is the anastomosis dehiscence, whose definition, incidence, etiology, and factors of risks are targets of controversial opinions, causing difficulty to prepare preventive universal schemes. The most severe consequence of the anastomosis leakage is the generalized peritonitis, culminating in the sepsis that is the primary cause of surgically related mortality. The least and less frequent complications are the anastomotic hemorrhage, stenosis, and fistula. The anastomotic hemorrhage, fistula and stenosis most times, can be treated as a nonsurgical form. This manuscript was intended by to provide a general view of these complications, their causes, evolutions, diagnoses, and treatments.

15.
Rev. Col. Bras. Cir ; 27(5): 293-297, set.-out. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-508316

RESUMO

A anastomose esôfago-visceral cervical apresenta como complicações a fístula e a estenose, que podem necessitar de reintervenção cirúrgica para sua correção. Com o objetivo de avaliar as táticas para abordagem operatória dessas complicações e seus resultados, os autores estudaram retrospectivamente nove pacientes, que demandaram esta conduta, num período de 17 anos. Foram operadas duas fístulas e sete estenoses da anastomose esôfago-visceral cervical, sendo a via de acesso inicial a cervicotomia em todos ospacientes. Em quatro casos, houve necessidade de ampliação para esternotomia mediana total, que facilitousignificativamente a reconstrução, porém com mortalidade de 75%. As táticas adotadas foram a reanastomoseem cinco casos, a sutura do orifício da fístula em um caso e a plastia em três casos. A ressutura teve mau resultado. As plastias evoluíram satisfatoriamente, e os doentes submetidos a reanastomose sem ésternotomiatambém evoluíram satisfatoriamente. A plastia da anastomose demonstrou ser uma boa tática para o tratamento da estenose cervical, enquanto a reanastomose parece ter a melhor indicação nas fístulas, devendo-se evitar a esternotomia total mediana.


The esophago-visceral cervical anastomosis presents complications such as fistula and stenosis that mayneed surgical reintervention for it’s correction. The authors, with the objective of evaluating proceduresfor surgical approach and the results of these complications, have studied retrospectively 9 patients whom demanded this conduct in a 17-year period. Two fistulas and seven esophago-visceral cervical anastomosisstenosis were performed, being cervicotomy the initial access in all patients. In four cases there was a needto enlarge the access, achieved with a total median sternotomy, which made the reconstruction significantly easier, therefore there was 75% mortality. The tactics adopted were reanastomosis in 5 cases, suture of the fistula’s orifice in one case, and plasty in three. Ressuturing obtained bad results. The patients subbmited to plasties evoluted satisfactorily and patients submitted to reanastomosis without total median sternotomy also evoluted satisfactorily. Anastomosis plasty proved to be a good tactic for the treatment of cervicalstenosis, while reanastomosis seems to be a better indication for treatment of fistulas, being that total median sternotomy is avoided.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...